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  • Foto do escritorSilvana Correia

O Rio que Impulsiona a Humanidade


Os índios Hopi, povo indígena que vive no Arizona, “há um rio que agora está a correr muito rápido. Ele é tão grande e ágil que chegará a assustar alguns”. A frase citada, faz parte de uma oração que servirá de base para a explanação, no presente artigo, de diferentes temas. A forte conexão espiritual que muitos povos indígenas têm com a Mãe Terra, com os ciclos, com os ritmos dos corpos celeste, com o cosmos, funciona, para os mesmos, como uma bússola de caminho na evolução da humanidade.

Segundo o astrónomo Harlow Shanle, “quando estudamos Astronomia investigamos a nossa remota ancestralidade e o nosso lugar neste universo de matéria estelar. Os nossos corpos consistem dos mesmos elementos químicos encontrados nas mais distantes das nebulosas e as nossas actividades são guiadas pelas mesmas regras universais”. Na verdade, nós somos um sistema menor síncrono com o sistema maior, tudo está sujeito à evolução e nós fazemos parte do projecto evolutivo. O rio cósmico, céu que movimenta a humanidade para um novo degrau na Espiral da Evolução Cósmica, poderá de facto assustar muitos, devido à profundidade, à rapidez e à imprevisibilidade de acontecimentos que despoletará na Mãe Terra – vulcões, terramotos, mudanças drásticas climáticas; no mundo animal, vegetal, mineral; que despoletará no colectivo – sistema económico, político, social, estruturas religiosas, na ciência, na espiritualidade; e a nível micro – indivíduo – relações, família, carreira, consciência.


Estamos em transição para um novo layer vibracional – Era de Aquário. Desde 2012 – calendário Maia, início da Era de Ouro, Nova Era, com o grande alinhamento da Terra, do Sol e do centro galáctico do Universo, que somos convidados, pela nova energia que permeia a nossa galáxia – o planeta Terra, para uma nova era de evolução, para um despertar espiritual, como indivíduos e como humanidade. Os Maias informaram a humanidade da grande janela de oportunidade para o crescimento espiritual que se abriu com esse alinhamento histórico. Há um plano maior que rege o universo, há um plano cósmico, há um rio que flui. Citando os Hopi, “o rio tem o seu destino. Os anciãos dizem que precisamos deixar a margem, saltar para o meio do rio, manter os olhos bem abertos e as cabeças acima da água”. Na verdade, veremos gigantescas mudanças, independentemente da vontade, da resistência, ou da consciência do ser humano – há um rio que está e que vai continuar a fluir com ainda mais rapidez e profundidade.


No sentido de clarificar os potenciais acontecimentos que iremos observar e vivenciar na Terra nos próximos meses, tomarei por base os temas dos nódulos e dos eclipses na Astrologia. Importa referir que nódulos lunares são pontos virtuais que simbolizam o encontro entre a órbita da Terra ao redor do Sol e a órbita da Lua ao redor da Terra. Quando Sol e Lua estão alinhados aos nódulos, na conjunção ou na oposição, ocorre um eclipse. Em 2022 e 2023 (parte dos eclipses) os movimentos dos nódulos, sul e norte, ocorrerão no eixo Touro – nódulo norte, e Escorpião – nódulo sul. A 30 de Abril e a 16 de Maio ocorreram dois eclipses - lunar e solar, porém, ainda este ano, ocorrerá, a 25 de Outubro, um eclipse solar, e a 8 de Novembro, um eclipse Lunar; em 2023 sucederão, ainda neste eixo, a 5 de Maio, um eclipse lunar, e a 28 de Outubro, um eclipse lunar. Como os eclipses acontecem num eixo sensivelmente ao longo de 18 meses, o primeiro eclipse neste eixo, sucedeu a 19 de Novembro de 2021. 2022 e 2023 serão anos de gigantes transformações para a humanidade do que arquetipicamente Touro e Escorpião simbolizam. Touro – valores, segurança, sistema financeiro, alimentos, recursos naturais, mundo tangível, relações; Escorpião – poder, oculto, sombras, dores, sobrevivência, processo de metamorfose.


Estamos em transição para um novo layer vibracional – Era de Aquário. Desde 2012 – calendário Maia, início da Era de Ouro, Nova Era, com o grande alinhamento da Terra, do Sol e do centro galáctico do Universo, que somos convidados, pela nova energia que permeia a nossa galáxia – o planeta Terra, para uma nova era de evolução, para um despertar espiritual, como indivíduos e como humanidade. Os Maias informaram a humanidade da grande janela de oportunidade para o crescimento espiritual que se abriu com esse alinhamento histórico. Há um plano maior que rege o universo, há um plano cósmico, há um rio que flui. Citando os Hopi, “o rio tem o seu destino. Os anciãos dizem que precisamos deixar a margem, saltar para o meio do rio, manter os olhos bem abertos e as cabeças acima da água”. Na verdade, veremos gigantescas mudanças, independentemente da vontade, da resistência, ou da consciência do ser humano – há um rio que está e que vai continuar a fluir com ainda mais rapidez e profundidade.



No sentido de clarificar os potenciais acontecimentos que iremos observar e vivenciar na Terra nos próximos meses, tomarei por base os temas dos nódulos e dos eclipses na Astrologia. Importa referir que nódulos lunares são pontos virtuais que simbolizam o encontro entre a órbita da Terra ao redor do Sol e a órbita da Lua ao redor da Terra. Quando Sol e Lua estão alinhados aos nódulos, na conjunção ou na oposição, ocorre um eclipse. Em 2022 e 2023 (parte dos eclipses) os movimentos dos nódulos, sul e norte, ocorrerão no eixo Touro – nódulo norte, e Escorpião – nódulo sul. A 30 de Abril e a 16 de Maio ocorreram dois eclipses - lunar e solar, porém, ainda este ano, ocorrerá, a 25 de Outubro, um eclipse solar, e a 8 de Novembro, um eclipse Lunar; em 2023 sucederão, ainda neste eixo, a 5 de Maio, um eclipse lunar, e a 28 de Outubro, um eclipse lunar. Como os eclipses acontecem num eixo sensivelmente ao longo de 18 meses, o primeiro eclipse neste eixo, sucedeu a 19 de Novembro de 2021. 2022 e 2023 serão anos de gigantes transformações para a humanidade do que arquetipicamente Touro e Escorpião simbolizam. Touro – valores, segurança, sistema financeiro, alimentos, recursos naturais, mundo tangível, relações; Escorpião – poder, oculto, sombras, dores, sobrevivência, processo de metamorfose.


Os eclipses são catalisadores para grandes mudanças, para onde a consciência colectiva e individual é impulsionada, nódulo norte – Touro. O rio cósmico que nos movimenta a todos, como os Hopi afirmam, está muito rápido. Na temática dos eclipses, e dos nódulos, focar-me-ei apenas no movimento de três corpos celestes – Vénus, Marte e Urano. A 2 de Agosto – Marte, transitando por Touro, faz conjunção ao nódulo norte e a Urano, projectando, de uma forma inesperada e radical o indivíduo, a humanidade para um futuro novo. O arquétipo de Urano, simboliza a energia electrizante e imprevisível, o grande mestre do caos e da mudança. É o grande despertador cósmico que impulsiona a mudanças de consciência para percepções novas da realidade. Marte fala do lado mais primitivo do indivíduo, da sua vontade e coragem de assumir o seu poder, a sua voz. O seu movimento no palco do céu, é um importante disparador que precipita manifestações de eventos na Terra. Marte rege Escorpião, onde transita o Nódulo Sul, a cauda do dragão. O Nódulo Sul simboliza o que devemos largar que já não serve para a nova lente de Touro – Nódulo Norte. Este encontro destes dois corpos celestes intensos e explosivos, irão potencialmente impulsionar, ainda mais, situações imprevisíveis de violência, grandes acidentes, explosões, guerras, porém, irá fazer emergir para a luz, o que está oculto, no subterrâneo, o que está na sombra e que deve ser iluminado - corrupção que envolvem figuras de poder, acções alicerçadas nos bastidores que permite o controlo das massas pelo medo, pela hipnose, pela energia da sombra – Escorpião. Potenciará acontecimentos inesperados que serão catalisadores para gigantes transformações no sistema financeiro – criptomoedas. Veremos cada vez mais um colectivo a assumir o seu poder, a sua voz, a sua liberdade para caminhar para o novo. Esta conjunção de Marte, Urano e o Nódulo Norte, estará a fazer quadratura, relação tensa, a Saturno que transita por Aquário, signo no qual é regente. Relação explosiva com o que arquetipicamente Saturno simboliza – estruturas de poder, limites e normas que dão ordem e torna a civilização possível, aparentemente organizado.


Como não esperar grandes e radicais mudanças nos próximos meses quando estes corpos celestes electrizantes e radicais tocam o Novo Norte para a humanidade - Touro? Importa referir que Urano transitará pelas terras fixas de Touro até 2026. Nos eclipses de 25 de Outubro e 8 de Novembro, Vénus, regente de Touro, transitará por Escorpião. A 25 de Outubro, eclipse solar, Vénus fará conjunção ao Sol e à Lua; a 8 de Novembro, eclipse lunar, fará conjunção ao Sol e estará em oposição à Lua. É muito relevante referir que a última vez que Vénus ficou retrógrada, no signo de Capricórnio, 19 de Dezembro de 2021 a 29 de Janeiro de 2022, fez três conjunções a Plutão, planeta regente de Escorpião. Plutão é um planeta transpessoal, simboliza grandes crises, processos iniciáticos, movimentos de metamorfose. Para além da visão pessoal e social, é uma visão planetária, universal. O encontro destes dois corpos celestes estando a Vénus no seu movimento retrógrado, é mais um poderoso som cósmico, dentro da infindável orquestra que movimenta a humanidade, no sentido de efectuarmos uma revisão, cura, transformação, sobre os valores que sustentam as nossas estruturas, pessoais e sociais – Touro, signo regido pela Vénus. É um processo iniciático para outro grau de maturidade para os próximos 8 anos, num ponto mais elevado na escala cósmica evolutiva.


Na astrologia, Vénus, revela padrões de segurança, valores pessoais, prazer, relação com a matéria, feminina, sexualidade, posse, beleza. Vénus, tem um papel muito poderoso nesta orquestra cósmica, nestes Eclipses. Temas como o feminino, posse, valores, ética, relações afetivas, Mãe Terra, novas formas de criatividade serão expostos em diferentes acontecimentos na Terra, visão macro, e na vida do indivíduo - vida pessoal, visão micro.


Citando os índios Hopi, “tudo o que fizermos agora, precisa ser feito de uma maneira sagrada e em celebração. Nós somos aqueles que nós mesmos estávamos esperando”. Os Eclipses, a dança cósmica nos céus – trânsitos, em 2022 e 2023, convida-nos a mudar a lente com que olhamos para o que de facto tem valor na nossa vida. O convite cósmico é que tenhamos uma visão para além da visão pessoal e social – visão universal. Não é mais o indivíduo e a sua visão míope, a sua força e energia são agora universais – somos aqueles que nós mesmos estávamos esperando para a construção de uma Nova Terra.


Silvana Correia


Artigo Publicado na Revista Espaço Aberto


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