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Foto do escritorSilvana Correia

O Poderoso Portal - Final de 2020


Vários portais se abrem ao longo do ano, em datas especificas como que um “convite” cósmico para um despertar de um sono no qual a humanidade vive. 2020 é um enorme portal - onda vibracional poderosa. É um gatilho que nos encaminhará, como colectivo que somos, para uma profunda reestruturação – política, social, económica e espiritual. Ao soltarmos uma pedra, o movimento será de cima para baixo, não há retorno - lei da gravidade, leia da física. Não haverá voltar para o “normal”. As transformações que irão e que estão a ocorrer, e no qual fazemos parte, como consciência colectiva que somos, serão o espelho de um jogo de forças cósmicas fortíssimas impressas pelo movimento dos corpos celestes - o micro reflete o macro – é uma lei sagrada, uma das leis herméticas que rege tudo no universo. A questão que emerge, é como nos “movimentaremos”, como consciências que somos, nesta matriz cósmica, nesta onda que vai acelerar em profundidade e velocidade? O impulso é no sentido de ultrapassarmos a barreira da forma, do visível e do que achamos que controlamos e caminharmos para a essência divina que vibra em nós.

Vivemos tempos de inícios e fechos de ciclos de várias configurações planetárias, aumentando a intensidade do que temos observado e experienciado. Grandes ciclos e mega-ciclos  ciclos de longa duração e de grande impacto histórico. O ponto “alto” é 2019 e 2020 com a tripla conjunção – Júpiter, Plutão e Saturno em Capricórnio. Sem aprofundar o tema astrológico, mas no sentido apenas de clarificar um pouco o que vamos observar nos próximos meses na nossa dimensão visível, é imperativo referir que há encontros de corpos celestes que, quando ocorrem, trazem sempre um movimento de grandes crises, que conduz a humanidade a grandes revoluções.

Saturno ou Chronos, deus do carma, do tempo, dos limites, do teste, das estruturas de poder, encontra-se em Capricórnio desde final de 2017, no final deste ano ingressará em Aquário. Júpiter ou Zeus, deus da sabedoria, ética, verdade, expansão, leis, filosofia, religião, encontra-se em Capricórnio desde dezembro de 2019, no final deste ano ingressará em Aquário. Plutão ou Hades, deus do submundo, dos infernos pessoais e coletivos encontra-se em Capricórnio desde 2018 onde estará até 2024.

A cada 20 anos, aproximadamente, ocorre um mega-ciclo, a conjunção de Júpiter e Saturno – planetas sociais. Este “encontro” gera uma “fricção” entre a abertura para: novas ideias, expansão, intuição, “verdade”, ética; com as velhas estruturas de poder, contração e cristalização a uma velha ordem. Este encontro arquetípico entre os dois corpos celestes - Saturno e Júpiter, simboliza uma limpeza cíclica na atmosfera mental do planeta Terra. Espera-se grandes ideias criativas, inspiradas pelo divino que vibra em nós, e que nos levar-nos-á a grandes saltos de evolução em áreas como – saúde, ambiente, educação, etc.

Plutão, conduz-nos a saltos quânticos, movimentando o que está cristalizado ao nível do inconsciente colectivo. Revela tesouros ao destruir um submundo que nos adormece. É um impulso para a criação de novas estruturas – macro e micro.

Ao longo de 2020 tivemos conjunções entre estes planetas em Capricórnio – signo de terra, de estruturas, de poder, de matéria. Em toda a história da humanidade, a cada conjunção destes planetas – Saturno e Júpiter, houve um despertar para uma nova visão, um novo sentido colectivo - uma nova ordem.


Marte, deus da guerra, do meu poder pessoal, da acção, ingressou em Carneiro, no dia 28 de Junho, signo que rege, estando, deste modo, pleno da “sua força”, e estará até 7 de janeiro de 2021. Este actor celeste movimenta-se no seu palco perfeito, activando em quadradura o stellium – Saturno, Júpiter e Plutão em Capricórnio. Energia bem desafiadora, activa e rápida.

Nessa luta entre a velha ordem cristalizada, e as novas estruturas que se querem materializar  estando ainda, grande parte, no campo das possibilidades, na fonte, na energia de tudo o que somos  veremos nos próximos meses, e de uma forma vertiginosa: um controlo ditatorial amarrando a nossa liberdade individual no mais elementar; controlo da terra; mais leis implantadas no “silêncio” com intuitos sombrios; contestações como nunca antes nos nossos tempos; luz a factos sinistros e “escuros” que operavam e operam num submundo e que nos despertará para a imperiosidade na criação de um novo mundo – político, social, económico e espiritual. Como já referido, vivemos tempos mágicos para a humanidade, uma Nova Era, “o antes e depois”. 2020 é o início, eu diria mais visível, para as massas, desse salto quântico.


Silvana Correia


Artigo Publicado na Revista Espaço Aberto



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